terça-feira, 25 de agosto de 2009

Entre ser e querer.

Se controlamos as nossas vidas , são as nossas ações que nos faz ser quem somos. E nesses últimos dias tenho refletido sobre minhas escolhas e no quê elas me tornaram, não foi preciso muito pra reparar no quanto mudei. Não digo externamente. As alterações mais notáveis , senão as mais proucupantes, foram psicológicas! Em um ano eu evolui considerávelmente e perceber isso foi assustador... Mas não deixou de ser gratificante , nada mais natural que eu amadurecesse, o que me surpreendeu não foi isso , mas as coisas com que eu me importo , a minha rotina , coisas bestas ou que eu sempre reprimi passaram a fazer parte do que sou hoje.
Eu ainda tenho medo do escuro , da solidão , do inseguro ,dos fantasmas da minha voz ... No entanto eu aprendi a não demonstrar isso, percebi em mim um novo sentimento : o r g u l h o . Hoje sou guiada por ele , mas nem por isso me tornei insensível! Ele é mais uma forma que eu encontrei de me defender , de me fortalecer , a minha armadura controlada por um coração que sente as coisas externas de uma forma incrível.
É curioso que essa nova "embalagem" na qual me apresento tenha criado em mim uma outra série de sentimentos , tão mais intensos e até mais perigosos do que eu jamais imaginei um dia sentir.
Acho que mudei por perceber que as pessoas á minha volta nunca poderam entender como eu me sentia , de alguma forma inexplicável , eu era diferente de todos e por ser assim , me sentia excluída , ou tentava ser comum. Sem sucesso, desisti... Afinal de que adianta ser igual á todos ? Não quiz e nem quero ser cópia de ninguém! A diversidade é muito mais atraente pra mim. No fim o orgulho foi só um jeito que encontrei de mostrar que mesmo sendo diferente , eu não quero me igualar aos outros , eu apenas quero ser eu mesma , ditar minhas regras , ser estranha , chorona , infantil , mas ter a minha identidade! Que é só minha e de mais ninguém.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

4 letras sem motivos pra entender


V i d a . . .
Bela , injusta , sem graça , período que um ser passa na terra . . .
Mil definições , mas afinal , porque eu diria que a vida é bela se eu nunca á vi ? Ou que é injusta , se ela nunca brigou comigo , ou me obrigou a fazer nada ? Ou dizer que ela não vale nada , se ela não é algo que se compre , se troque , ou venda ?
Tudo isso porque o ser humano tem o irritante custume de querer definir tudo ! Se não se pode definir, não existe , e ainda assim , farão anos de pesquisa pra que no futuro ainda haja uma forma de te provar que tudo tem uma definição racional e lógica.
Na verdade ela me intriga , porque ser humana que sou , também quero encontrar uma definição plausível para minha, no entanto tudo que eu consigo são inúmeras visões e nenhuma conclusão.
Certo dia enfim compreendi que ela é
indefinida. Não há uma palavra que por si só a descreva e seja aceita por todos. O que pra mim é vida , pra você pode ser totalmente condenável , o que nos leva a pensar portanto, que no fim cada um tem algo a dizer sobre a sua, e se assim posso, também tenho o poder de controlá - la.
Então , não direi aqui o que acho da minha , apenas contarei o que faço dela , e que rumo tomo diantes dos meus empasses. Pois ela é pra ser v i v i d a e nada mais.