quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Amor , meu grande amor ... ♪

Nada mais perigoso e irritante do que se estar apaixonada *-*
Porque amor é uma dor, que arde sem se ver , é um contentamento descontente , é o contentar - se de contente , repleto de baboseiras e melancolisses que preenche com muita emoção o coração ... Melhor não tê - lo , mas se não tê - lo, como sabê - lo ?
Essa é a minha simples filosofia do amar. Sim , eu amo. Amo mais do que qualquer um pode amar , talvez mais do que a mim mesma e por isso odeio esse sentimento. Esqueço de mim para pensar nele , exclusivamente em um ser que talvez eu nunca chegue a ter , a ver , senão o pior de todos esses verbos : esquecer. É tão fácil desfarzersse do desconhecido , certo ? Errado. É pior ainda , é mais doloroso , é mais intenso , é complicado e indecifrável na sua complexidade. Ele pode ser sim o sentimento mais lindo de todos , o único capaz de te fazer feliz com apenas três palavras vindas do protoganista de seus sonhos " eu te amo " . Muito belo sim , quando te faz desabar - se em lágrimas por sentir ausência , revira - te o estômago só de pensar em perdê - lo , senão quando o próprio diz as palavras . Mais estontiante ainda, quanto tu entras em depressão por ter cogitado a possibilidade de o tal ser não se importar contigo.
É .. o amor é mesmo maravilhoso! Para aqueles que possuem a certeza da recipruacidade desse sentimento (y). Não há possuo. Por isso, curto a torpência do ying e me divirto com as aparições do yang , quem sabe um dia , o tal ser não me aparece e me mostra o quanto é lindo o pôr - do - sol e que viver é melhor do que sonhar.

Aquilo que tenho e não posso.

Tantos dias se passaram e desde a última vez q escrevi continuo presa em um só dilema. Sinto a ausência de algo que nunca possuí , que nunca pude tocar , nem mesmo ver , algo no qual eu nunca teria sentido a presença , e que a vida em seus momentos de pura racionalidade afirma - me com toda certeza que n u n c a p o s s u i r e i . N ã o é u m a s i m p l e s s a u d a d e de algum parente que mora longe, pois até estes você já teve algum contato , já pode ao menos uma vez conversar ou rir prazerosamente e o fato de nunca ter tido a oportunidade, é o que faz desse meu fardo o mais pesados de todos.
O peso por si só não é a único a me incomodar e sim senti - lo e não poder compartilhá - lo, dividi - lo com alguém de minha confiança , pelo menos não com todos que gostaria de dividir. Resta - me por fim sentir secretamente as pontadas desse peso e aturá - lo , não tenho culpa se tenho a irritante necessidade de amigos que me queiram por perto e que sejam de confiança , muito menos se agora não os posso ter. O espaço no qual convivo não pode me proporcionar tudo que quero na hora que quero , e assim não posso culpá -lo , pois provavelmente ele no momento encontra - se ocupado demais com as futilidades e hipocrisias do mundo pra me selecionar boas companhias .